José Ribamar - Cadeira - 4 - Academia Macauense de Letras e Artes

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José Ribamar da Silva Filho

Membro da Cadeira No 4 - Patrono Benito Maia Barros

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Dados Biográficos do Acadêmico
José Ribamar da Silva Filho -  nasceu na cidade de Macau no Estado do Rio Grande do Norte em 13/08/1967, filho do senhor José Ribamar da Silva e da senhora Antônia Antonina da Silva, o terceiro filho do casal numa ordem hierárquica descendente dos seis irmãos homens que possui, tendo um in memoriam. Casado desde 22/10/1994 com a pedagoga e psicopedagoga Josélia Maria Moura da Costa Silva e pai da primogênita e unigênita filha Thaís Gabrielle Moura da Costa Silva é graduado no curso superior de Letras desde o ano de 1993, pela renomada UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte via CRESM – Centro Regional de Ensino Superior de Macau e pós-graduado como Mestre em Letras pela UFRN em parceria com a UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte no Campus Avançado de Assú/RN onde no ano de 2017 defendeu publicamente no miniauditório da referida universidade a sua dissertação com o seguinte título: “Caminhos entre jovens e versos: estratégias metodológicas para o ensino de poesia para adolescentes”, com o plausível reconhecimento da Banca Examinadora para a publicação. Lecionou e leciona há mais de vinte anos Língua Portuguesa e Literatura brasileira e portuguesa em diversas instituições da cidade, entre elas escolas da rede particular, tais como: Escola Ressurreição e CEIMH - Centro de Ensino Integrado Monsenhor Honório e até hoje com dois vínculos efetivos e em plena atividade pedagógica de seu magistério na rede estadual de ensino. Membro pioneiro e perpétuo da AMLA - Academia Macauense de Letras e Artes, inaugurada em 06 de dezembro de 2018 no Lions Club desse município. Atuou como tutor pioneiro no período de 2005 a 2008, formando a primeira turma da Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS/ EADCON, regime à distância, tendo como polo regional, na época, o Centro Associado Macau CEMID RN do curso Normal Superior que, a posteriori, migrou para o curso de Pedagogia formando com muito êxito a primeira turma no ano de 2008.1 de excelentes profissionais que até aos dias hodiernos exercem suas funções pedagógicas nos mais diversos segmentos sociais da cidade salineira. Escritor de crônicas evangélicas e de poemas com a publicação de seu único livro “INSIGHT” editado pela Imperial Casa Editora da Casqueira e Professor de Teologia pela CETADEB - Centro Educacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil no polo da IEADEM – Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Macau. Renomado preletor pentecostal reconhecido na região salineira e no Estado. Atualmente, ministro do Evangelho da IEADERN – Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte e membro ativo da CEMADERN – Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte, sob o registro de nº 843, como Evangelista itinerante.

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Capas dos livros do acadêmico  
livro “INSIGHT” editado pela Imperial Casa Editora da Casqueira -  2012
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Textos do Acadêmico/Discursos
DISCURSO DE POSSE DO ACADÊMICO DA ACADEMIA MACAUENSE DE LETRAS E ARTES – AMLA, PROFERIDO PELO CONFRADE JOSÉ RIBAMAR.

 
Prof. Me. José Ribamar da Silva Filho
 
Membro pioneiro da AMLA – Academia Macauense de Letras e Artes
 
Patrono Benito Maia Barros - responsável pela cadeira 04
 
 
Iniciaria a minha mensagem evocando uma expressão bíblica de um dos reis de Israel que fora considerado o maior de todos os reis de sua época e venerado até pela rainha de Sabá e é tido em toda a história de Israel e, merecidamente, reconhecido até nos dias hodiernos como o ícone da sabedoria – o Rei Salomão, que segundo os registros bíblicos, – é responsável e autor de 1.005 (Um mil e cinco cânticos) e 3.000 (três mil provérbios) motivo sobejo, se quisesse, para ter se vangloriado em seus conhecimentos e sabedoria. No entanto, despojado, de tudo isso, pronunciara sabiamente as palavras mais belas que até hoje tocam e emocionam qualquer coração, quando afirmara em sua assertiva que se encontra no livro de Provérbios 15:33b: “ ...a humildade precede a honra, ou seja, vem antes da honra.”

 
Embasado nesse precioso pilar de indelével valor é que repasso a glória e a honra desse momento e conclave cultural para o nosso Grande Deus e Senhor e Arquiteto criador desse maravilhoso universo. Diante da grandeza que representa esse momento, mesmo na qualidade de professor mestre em letras, sinto-me ínfimo e reconheço a escassez do repertório vocabular para qualificar e expressar o meu sentimento desse instante. Todavia, reconheço que fui chamado para contribuir com o que há de melhor na essência do meu saber para o engrandecimento e crescimento cultural de meu próximo, em especial de todo macauense.

 
Representar o “imortal” professor Benito Barros é um privilégio e uma missão por demais relevante para mim e, simultaneamente, de um peso de responsabilidade muito grande que só o processo desse novo caminhar e de aprendizagens, entre meus pares, revelarão com as indumentárias da simplicidade e humildade.

 
Em contrapartida, queria destacar dois momentos que se eternizaram na minha memória desse grande e renomado professor e escritor. No primeiro momento, lembro-me que eu ainda muito jovem e tímido na academia o flagrei, em seu gabinete no CRESM, por diversas vezes com uma Bíblia de tamanho significativo nas mãos recitando os mais belos e inspirados poemas do mavioso salmista de Israel - o compositor e rei Davi, em tom alto com a sua voz rouca e grave e embargada de emoções e sentimentos que ao longe dava para se perceber que fluíam do fundo de sua alma.

 
No segundo momento, tive uma experiência hilária, quando numa grande manifestação política na cidade de Macau ele me encontrou na rua indo para minha casa e me ofereceu carona para me deixar em casa e que carona foi essa que me fez andar por mais de 40 (quarenta) minutos com ele no seu carro seguindo uma carreata partidária e eu, totalmente, desajeitado não pude fazer nada e tive de esperar acabar praticamente a carreata para poder retornar para casa ouvindo os seus “desabafos” ao modo beneditino e “palavreados” típicos e característicos de sua personalidade que todos que fizeram parte do seu círculo de amizade conhecem e, ao mesmo tempo, externando os bons anseios pelo povo e desenvolvimento cultural e econômico da terra das salinas.

 
Benito Barros era um homem de bela alma e de uma simplicidade ímpar que todos que tiveram o privilégio de conviver ao seu lado experimentaram, acostumando-se naturalmente com o seu lado austero e brincalhão.

 
Ó! imortal, Benito Barros, sei que nesse plano terrestre você não está, mas com certeza se aqui estivesse eu nessa idade e experiência de vida ainda continuaria sendo o seu aluno e me renderia na materialidade de seus conhecimentos como um incipiente aprendiz que se atreveu representá-lo nessa Academia Macauense de Letras e Artes sem levantar bandeiras partidárias e extremismos desnecessários em torno de seu nome, mas sim de poder  dar continuidade a sua memória, reconhecendo que um dos seus mais belos ideários poéticos produzidos em tom profético e apologético defendeu, incisivamente, as fraquezas e a efemeridade da vida, demostrando para os seus confrades, cidadãos e dos futuros cidadãos da terra do sal a necessidade de aproveitar com todo o ímpeto e a força do coração a oportunidade de que a vida nos proporciona, quando afirmou:       
 
 
 
“Se uma idéia cair aos teus pés,
 
Agarra-a e cria o mundo que ela sugere.
 
Fraco ou forte, eterno ou efêmero,
 
pouco importa como sentirás,    
 
apenas aproveita bem.”
 
 
Portanto, você partiu na tenra idade da vida, porém resolvi agarrar a ideia acadêmica e aqui estou para prestar a minha terra também o que de melhor ainda adviriam de você para a cultura e a intelectualidade do povo de Macau e região.

 
Meus agradecimentos a todos que me prestigiaram com uma atenção especial para a minha esposa Josélia Moura e a minha unigênita Thaís Gabrielle, amores únicos.

 
Enfim, a toda a minha família e aos meus estimados e queridos amigos que em atenção à minha pessoa e ao conclave vieram.
 
Gostaria de, nesse último instante do meu discurso, numa tentativa lívida de definir enquanto pessoa e gênio da literatura regional o meu patrono trazer uma homenagem em especial a todos os familiares, amigos e admiradores do saudoso ilustre Benito Barros recitando um dos meus poemas:
 
Ó imortal Benito Barros,
 
 

  
Poderia lhe definir em várias coisas:                                   
 
Flor
 
Rocha
 
Castelo
 
Espada
 
E por aí vai...
 
Mas refleti e vi que nada melhor
 
Do que fazer pulsar em você
 
O desabrochar da flor
 
Com todo o seu olor
 
A firmeza da rocha
 
Com toda a sua estabilidade
 
O mistério do castelo
 
Com todos os seus subterfúgios                                                 
 
E a agudez da espada
 
Com toda a sua versatilidade
 
E, assim, entendi que:
 
Você é você, ó Benito Barros!
 
Na singeleza da flor
 
Na firmeza do amor
 
No esconderijo da dor
 
E na agudez do sabor.
 
 
 
Meu muito obrigado e abraço a todos!!!

FOTO DO PATRONO DO ACADÊMICO E DE EVENTOS COM A PARTICIPAÇÃO DO ACADÊMICO JOSÉ RIBAMAR
Patrono Benito Maia Barros
 

Representando a AMLA - Academia Macauense de Letras e Artes nas Bodas de Ouro do Pastor Reginaldo Luna





Acadêmico José Ribamar e a sua esposa Josélia Maria Moura da Costa Silva


Projeto de Leitura na Escola estadual José Olavo do vale







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Premiações, Comendas, Mencões Honrosas, etc.




Criado Por Alfredo Neves
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