Getúlio Moura - Cadeira - 15 - Academia Macauense de Letras e Artes

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Getúlio Moura

Membro da Cadeira No 15 - Patrono Manoel Rodrigues de Melo
Dados Biográficos do Acadêmico
GETÚLIO MOURA XAVIER – Nasceu em 1962, em Tabatinga, vale do rio Açu, antigo povoado que pertenceu a Macau, Pendências e atualmente ao Alto do Rodrigues-RN. É filho de Sebastião Xavier e Francisca Moura; a família se mudou para a cidade de Macau quando Getúlio tinha dois anos de idade, época em que seu pai deixou o campo agrícola para trabalhar nas salinas de Macau. Começou a estudar aos sete anos; despertou para as artes ainda criança, através do desenho, ilustrando trabalhos e exposições escolares. Começou a trabalhar em 1977, quando tinha 14 anos de idade, como “Menor-Aprendiz” e depois como “Auxiliar de Portaria” no Banco do Brasil, até o ano de 1983. Trabalhou no controle da qualidade da Techint, durante a construção do Pólo Industrial de Guamaré; é funcionário da Petrobrás desde 1985, inicialmente como “Operador de Produção” e hoje como “Técnico Ambiental Sênior”. Na área artística, desenvolve fotografia, música, pintura e literatura.
Realizou várias exposições de pinturas e fotografias a partir de 1983, em Macau e Natal, com fotografias premiadas no Rio de Janeiro e na Bahia. É pai de três filhas: Nayara Ananda, Bruna Caroline e Cibele Maria.
Escreveu os seguintes livros:
OPERAÇÕES PRÁTICAS NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO – Poços Terrestres, técnico - 1995;INSTINTO REVERSO, poesia - 1997;
SOLUA, poesia - 1999;
A ESCOLA DE MACAU, poesia (coletivo) - 2003;
UM RIO GRANDE E MACAU – Cronologia da História Geral - 2005;
ANTÍQUÍSSIMO - Pré-história Humana do Rio Grande do Norte – No
prelo.
Foi um dos fundadores do Grupo Mambembe, de música popular brasileira, que existiu entre os anos 1987 e 2000, formado por Getúlio Moura, Tião Maia, Laércio Negão e Chico Mago, com frequentes participações dos artistas Airton Valentim, Agassis e Yale Clecino.
Desenvolve o trabalho de registro da flora, da fauna, dos fenômenos e das paisagens do vale e do delta do rio Açu; têm fotografado quase todas as flores silvestres da transição litoral/sertão, das ervas às árvores.
Getúlio criou as capas e fez diagramações de 42 livros de poetas e escritores da região através da revolucionária Imperial Casa Editora da Casqueira, fundada em parceria com o professor/poeta Benito Barros e o pintor/poeta João Vicente Guimarães.

SOLUA, poesia - 1999;
A ESCOLA DE MACAU, poesia (coletivo) - 2003;
UM RIO GRANDE E MACAU – Cronologia da História Geral - 2005;
ANTÍQUÍSSIMO - Pré-história Humana do Rio Grande do Norte – No
prelo.
Foi um dos fundadores do Grupo Mambembe, de música popular brasileira, que existiu entre os anos 1987 e 2000, formado por Getúlio Moura, Tião Maia, Laércio Negão e Chico Mago, com frequentes participações dos artistas Airton Valentim, Agassis e Yale Clecino.
Desenvolve o trabalho de registro da flora, da fauna, dos fenômenos e das paisagens do vale e do delta do rio Açu; têm fotografado quase todas as flores silvestres da transição litoral/sertão, das ervas às árvores.
Getúlio criou as capas e fez diagramações de 42 livros de poetas e escritores da região através da revolucionária Imperial Casa Editora da Casqueira, fundada em parceria com o professor/poeta Benito Barros e o pintor/poeta João Vicente Guimarães.


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Capas dos livros do acadêmico  
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Textos do Acadêmico/Discursos
DISCURSO DE POSSE DO ACADÊMICO NA ACADEMIA MACAUENSE DE LETRAS E ARTES – AMLA, PROFERIDO PELO CONFRADE GETÚLIO MOURA XAVIER.

 
Academia Macauense de Letras e Artes
 
Discurso de posse de Getúlio Moura Xavier
 
 
FLORES GERAIS, FLORES ASTRAIS!
 
       
 
 
 
 
Somos todos flores. Viemos dos pares que formam sementes; filhotes que se abotoam e se abrem, se exibem, se unem e se reproduzem... E murcham em rugas com passar do tempo, secando peles, pétalas e sépalas ao disseminar, inadiavelmente, a vida!

 
Há pressa na juventude em alcançar o que manda a visão, o gostar, o querer... O que impõe a vontade, o ego manifestado. Pois não há como presenciar a beleza e não desejá-la, tocá-la, meio antropofágico, buscando textura, sabor e êxtase.

 
Uma parte se descarta e a outra é permanente. O possuir não é somente ter, mas estar, revolucionários que somos!  Esboça-se o apelo às facilidades, fica mais cômodo o fácil, pois o ócio é “melhor” que o esforço.

 
E o tempo, contínuo como só ele é, permeia-nos e nos torna mais seguros (apesar de frágeis) no processo absorvedor do que se descobre e é sentido e percebido no cerne das emoções.

 
As marcas físicas e mentais que se fixam não permitem mais tropeços do ser. Há vida participativa lá fora (?) ou vista da janela... Ou somente assim: morando num animal mineral, super-hábil fisicamente, o avatar, e mental o habitante.

 
Em aprendizado compartilhado, pode-se ouvir o uivo de um livro e “ver” o verbo somar em uníssona mistura de sons, num zumbido cósmico que os ouvidos receptam, ultrassônicos, confundindo-se como se fosse absoluto o silêncio... E se propaga o ribombar infrassonoro dos trovões surdos da autocriação.

 
Aprender como viver é coisa que se adquire, compreender permite os saltos que damos. As experiências impelem a humanidade além dos percalços e barreiras que se interpõem nos múltiplos caminhos… Nas rotas certas e tão incertas quanto as jornadas que a humanidade já fez em todo o planeta.

 
Há de se aprender de tudo e evitar ultrapassar limites. Criamos nossos próprios destinos. Moldamos o próprio ser - o que chamamos de espírito - pelo conhecimento e pela prática que adquirimos. É saudável acreditar que a salvação dos homens e das mulheres vem da educação, da ciência das coisas e da sabedoria. É o nosso legado para as gerações futuras, para que não se repitam nem ocorram mais erros tão graves como os já sofridos pela humanidade.

 
Temos que ser revolucionários no mais alto grau desta expressão, pois as coisas e os atos suscitam evolução e mais quântica se torna a nossa existência.

 
De todos os computadores inventados na Terra, nenhum supera o ser que habita a “máquina” terrestre formada de água e minérios. Somos os inventores de tudo o que se conhece e influi na vivência de sonhos longínquos aqui materializados. Afinal, anjos e demônios nada mais são do que seres humanos, sob todos os aspectos!

 

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Premiações, Comendas e Mencões Honrosas
Ao Lado Capas e artes produzidas pelo acadêmico
Criado Por Alfredo Neves
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